domingo, 23 de maio de 2010

Eu ia escrever alguma coisa aqui, mas eu desisti.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Nostalgia

Algumas coisas que se foram com 2009 da qual eu sinto -e vou sentir sempre- a falta:

- Do Jeff falando "RONALDO" durante as aulas da Lussandra;
- Das aulas da Lussandra, Léo e da Polly no cursinho;
- Aimã: "Coisas estranhas... aconteceriam!"
- Lindemberg: "Viva eu, Viva tu! Viva o rabo do tatu! No final do ano a gente fala o resto!"
- Goretti (a professora): "é cloaca com cloaca!"
- Falar mal dos outros com a Nai;
- Ir pro sítio da Tia Guigui com a família toda, jogar vôlei ("Xêxôo!"), nadar, tirar fotos e dormir no quarto dos primos;
- Conversar com o Renan dentro do ônibus, voltando pra casa;
- Da comida dos restaurantes da Rio de Janeiro (que tinha todo dia a mesma coisa: frango, arroz, feijão e salada) e da Augusto de Lima (sempre comia strogonof).
- Tocar/cantar/conversar com o Biel;
- Do povo da minha sala ano passado, que enchia muito meu saco xD ;
- Da novela "Caminho das índias" (ahh eu adorava! *-*)
- Da minha formatura! (foi perfeita, pra mim!!)
- Do Uill e da Nai exaltando e venerando a Lussandra;
- Uill batendo na cabeça pra arrumar o cabelo (Nai imitandoo... hahahahahha);
- Samuel e suas correntes pelo corpo;
- João "me levando ao ponto" (hahahahahahahahhaah ainda morro de rir disso!)
- Emanuel e suas loucuras, e como ele deixava o Uill irritado;
- Praia Formosa!
- De matar aulas de matemática e de inglês pra ir ao cinema sozinha, ou ao Maletta com a Nai;
- Daniel falando "Fica a seu critério" com cara de pai;
- De morder a Maíla, e de conversar com ela =(
- Do Kurt, Erick, Mariane, Manel... "seu n00b, inim"... era legal jogar rpg com eles!!
- De encontrar com o Yuri sem querer, no ponto de ônibus;
- De encher o saco do Zezé (professor de física que sabia tanto de física quanto eu =S);
- Raiihh falando "GERUUUSA!!"
- Da Rádio!!!
- Do PEAS e das meninas que coordenavam... eram muito boas as discussões!...
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Amigos?

Suas mãos trêmulas, suas pernas bambas e a respiração ofegante anunciavam a difícil missão que estava por se cumprir. Ficara horas pensando no que dizer, escolhendo as palavras certas para usar. Então, ela reuniu todas suas forças e decidiu dizer a ele tudo o que sentia por ele. Vestiu sua melhor roupa. Tirou. Não queria parecer desesperada.
Vestiu uma roupa simples. Tirou de novo. Indiferente demais.
Colocou uma roupa normal, então. Uma como as que sempre vestia. Queria parecer “ela mesma”.Encheu-se de coragem e saiu de casa.
Agora estava ali, a poucos centímetros dele, na cadeira ao seu lado, como era de costume. Enquanto fingia que prestava atenção nas aulas, tentava disfarçar a ansiedade.
”Você vai fazer alguma coisa depois da aula?” perguntou a ele, tentando parecer natural.
”Não.”
”Você esperaria uns cinco minutos depois que a aula acabar? Eu preciso conversar com você.”
”Claro! Sem problemas!”
E a aula foi se desenrolando lenta e interminável. Às vezes ficava difícil respirar, de tanta agonia. As mão suavam, o estômago revirava, a cabeça girava. Quando o sinal tocou, implacável. Com um sorriso leve no rosto ele se levantou devagar, e os dois caminharam um tempo em silêncio. Pararam perto de uma escada.
Ele: “Então... o que você queria conversar comigo?”
Ela, com o coração esmurrando dentro do peito, hesitou... pensou mais um pouco... Era agora ou agora. Não poderia voltar a trás.
Ele, de novo: “ O que foi? Tá tudo bem?”
Ela: “Sim... não era nada demais o que eu queria te dizer...”
Ele: “Então... diga!”
Ela: “É só... que... que eu estou gostando de você. É isso.”
Ela não acreditava que tinha conseguido dizer aquilo. Pensou que travaria, que teria um piripaque. Mas conseguiu. Missão cumprida.
Ele: “É... eu sabia.”
Ela: “Como assim?”
Ele: “Eu sabia. Sempre soube.”
Ela: “Ahh...”
Ficaram em silêncio por um tempo. Depois foram caminhando, conversando amenidades enquanto desciam as escadas. O clima, o filme novo que havia estreado no cinema, o professor de história que falava engraçado... E nunca mais falaram sobre o assunto.

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