Muitas vezes nos interessamos por um livro através de seu título. Nos interessamos por um filme só pelo seu diretor ou pelos seus atores. Completamente compreensível. O problema é quando nós fazemos esse tipo de seleção com as pessoas. Julgamos sem conhecer o conteúdo delas.
Metaforicamente, quando falamos em "embalagem'' de uma pessoa, nos referimos a sua aparência. É como quando você recebe um presente grande, numa embalagem linda e colorida, e em seguida recebe outro, embrulhado em papel de jornal. Naturalmente, você se interessa pelo de embalagem bonita, mesmo sem saber o que tem dentro. E se a pessoa que te deu o presente embrulhado em papel de jornal não estivesse por perto, você nem faria questão de abri-lo.
É isso que fazemos com as pessoas: olhamos para ela, analisamos sua aparência, e as descartamos ou nos interessamos. Muitas vezes nem nos interessamos em abrir essa embalagem para ver o que tem dentro dela.
Falando de mim, agora. Tenho um problema sério que já me ferrou um monte de vezes: eu vejo uma pessoa, crio a imagem e a história dela toda na minha cabeça. Já me apaixonei várias vezes pela imagem que criei de algumas pessoas. E só me dei mal. Na verdade, não me lembro de uma única vez em que eu tenha acertado no meu julgamento. Não tente fazer isso em casa, ou na escola, ou em qualquer outro lugar.
A solução pra esses problemas? Bom, eu diria que se conseguirmos levar a sério aqueles ditados velhos e usados, como "Não se julga um livro pela capa" ou " As aparências enganam",
seremos muito mais felizes, e teremos muito mais amigos.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
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ResponderExcluirtipo filósofa do óbvio? (titulo de um livro meu com participação do meu pai =p)
ResponderExcluirqtas veses vc não preocurou o erro que estava bem na sua frente??? 3x4
somos todos imperfeitos, e muito carentes, é normal querermos sempre o que nos conforta mais, mesmo sabendo que não é o que deveriamos querer...(tenho certeza que você copilou!)
O momento é tudo. Dependendo do modo em que a "vida" encaixa tudo, criamos coisas bem mais belas. Nos aproximamos muito quando descobrimos um ao outro, o chato é que não se pode afirmar que conheceremos uma pessoa completamente. O Mais interessante disso tudo, é quando se cria uma terceira pessoa, que é a fusão das duas.
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